Depressão em Idosos: Como prevenir esse mal silencioso

Segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 300 milhões de pessoas no mundo têm depressão. Essa estimativa se intensificou após o isolamento social, especialmente para os idosos.

Os principais fatores de risco para a depressão em idosos são os biológicos e socioambientais. Os fatores biológicos tem relação com o próprio envelhecimento do corpo e a redução de neurotransmissores, doenças crônicas, doenças incapacitantes, uso exagerado de medicamentos, problemas com sono e desnutrição.

Já os fatores socioambientais têm relação com a rotina de vida e as relações sociais. É muito comum que após a aposentadoria, o idoso se veja em uma rotina diferente que altera  sua renda e sente que as possibilidades ficam limitadas. Além disso, a saída dos filhos de casa, perda do cônjuge, de parentes e amigos causam estresse emocional e sentimentos de extrema solidão. 

Tanto os fatores biológicos quanto socioambientais podem se somar e levar o idoso a um  quadro depressivo, com maior tendência ao isolamento e dependência nas atividades do dia a dia.

Lembre-se que depressão é doença. Por isso, é muito importante que os familiares ou pessoas próximas ofereçam ajuda ao perceber os sinais de depressão no idoso. É preciso estimular o paciente a procurar ajuda ou, em alguns casos, até mesmo levá-lo ao profissional de saúde.

Então anote os principais sintomas da depressão nos idosos:

  • Queixas  como: tontura, dores, falta de energia, cansaço, insônia.
  • Falta de apetite e suas consequências: perda de peso e perda de massa  muscular.
  • Pensamentos e sentimentos de morte, frases como: “não presto pra mais nada”, “já passei da hora de morrer”
  • Queixas de memória.
  • Perda de interesse 

Todos esses sintomas podem vir isolados ou em conjunto, mas o mais importante é que o idosos seja acompanhado pelo seu Geriatra, somente ele irá avaliar esse idoso  de forma integral e completa.

Tratamento da depressão em Idosos

O tratamento da depressão em idosos exige um acompanhamento mais de perto e isso vai depender do estágio da doença, se é um caso leve, moderado ou grave.

Um cuidado extremamente importante quando se trata de depressão em idosos é o de interação medicamentosa. O paciente idoso muitas vezes já faz uso de outros medicamentos para tratar doenças crônicas. Portanto, a escolha do medicamento sempre vai ser feita com base na avaliação individual e nos sintomas predominantes feitos pelo médico Geriatra.

Além da medicação, a mudança no estilo de vida é essencial para que o idoso eleve seu estado de saúde física e mental. Adotar uma alimentação mais saudável, fazer atividade física, buscar ter mais interação social com os amigos e familiares vai ajudá-lo a melhorar e ter mais qualidade de vida. E em alguns casos, também é indicado acompanhamento com Psicoterapia.

O mais importante de tudo é que ao perceber os sintomas citados acima, o idoso seja acompanhado pelo seu médico Geriatra e que os familiares possam estar sempre por perto para oferecer suporte. Jamais automedique o idoso, e, mesmo que o remédio tenha sido receitado por um médico, o tratamento deve ser acompanhado pelo médico Geriatra, não basta apenas tomar os medicamentos em casa e não seguir com as outras orientações.

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